Bem, esse é meu primeiro post no blog. Então bem vindos! *-*
E estou postando uma fic que vai conter entre 3 a 4 capitulos.
É para maiores de 18. Mas espero que gostem :3
É sobre o JYJ e comecei a escrever ela em um lapso ouvindo musica e sonhando acordada, é claro.
Maybe we're the same.
Capitulo 1 - Be your self.
“Your defenses were up high. Your walls built deep inside. Yeah I'm a selfish bastard…
But at least I'm not alone.
My intentions never change, what I wanted stays the same and I know what I should do.
It's time set myself on fire. Was it a dream? Was it a dream?
Is this the only evidence that proves it, a photograph of you and I“.
'Quando abri meus olhos, pensei estar cega. Mas era apenas a luz exageradamente forte do sol que entrava pela janela. Não conseguia me lembrar do que havia acontecido na noite anterior... Bem, não de tudo. Não com a clareza que eu tinha certeza que deveria lembrar. Apertei meus olhos inutilmente na tentativa de fazer os pensamentos voltarem e aos poucos eles subiam a superfície de minha memória.
Sabia que eu havia bebido além do meu limite, apesar de não ser fraca para bebidas. Sabia que estava acompanhada pelos quatro melhores amigos que uma pessoa poderia ter. Sabia que estava na cama de alguém, coberta apenas pelo lençol branco. E sabia que aquilo parecia um sonho.'
Desde que havia chego à Seul, eu e Mei havíamos limitado nossa “lista de amigos”. Em um país desconhecido você não sabe quem é confiável, então preferimos apenas não nos arriscar, afinal estávamos bem apenas as duas. Como sempre.
Sempre tivemos esse ímpeto de viver no nosso pequeno mundo, mesmo tendo consciência do tamanho do mundo real. E tendo todas as responsabilidades que tínhamos, porém nos limitávamos por auto-preservação. Mantínhamos nossos colegas de trabalho, e logicamente nossas amizades no Brasil. As coisas começaram a mudar quando eu mudei de emprego.
Até acharmos algo realmente bom, havíamos combinado de sempre tentar trabalhar no mesmo local, ou pelo menos perto uma da outra. Sempre com o instinto de proteção uma com a outra, irmãs se cuidam e nós éramos mais que irmãs. Comecei a trabalhar com um grande fotografo de Seul, conseqüentemente aprendia muito com o mesmo.
Logo estava completamente apaixonada pelo trabalho. E assim que pude indiquei minha melhor amiga como tradutora, já que ele procurava alguém fluente em coreano e inglês. E de preferência que fosse ocidental. Três meses trabalhando juntas e o trabalho havia se tornado um dos lugares que mais gostávamos de estar.
Até a nossa primeira viagem aos Estados Unidos.
Nosso chefe era uma das pessoas mais exigentes que existiam na face da terra, mas ele sabia como retribuir. E havia nos avisado que essa viagem seria inesquecíve. E realmente ele estava absolutamente correto. Iríamos trabalhar para a photoshoot do novo álbum e novo conceito do grupo JYJ. Quando eu ouvi aquilo no saguão do hotel quase derrubei as bolsas com minha câmera e os adereços dela.
“Ele só pode estar brincando” – Foi meu pensamento quando ouvi as palavras do manager dos rapazes para o meu chefe.
Mayara que estava entretida com o celular, quase quebrou o pobre ao meio quando ouviu aquilo. Estávamos preparadas para ouvir basicamente tudo, menos aquilo. É difícil manter o profissionalismo quando se trabalha com seus maiores ídolos. Principalmente quando sabe que os mesmos tinham mania de flertar com qualquer par de saias que tivesse um rosto bonito.
- Haeng, porque não me disse que iríamos trabalhar com eles? – Perguntei baixinho quando ele se aproximou de nós. Provavelmente para anunciar nossos quartos no hotel.
- Surpresa! – Disse ele com um sorriso cínico nos lábios – O quarto de Ryo é o 289 e o de Mei é 287. Estranhamos os quartos não serem visinhos.
- Ah sim, já ia me esquecendo os meninos estão no mesmo corredor que vocês ok? Sejam boazinhas e não os matem do coração. – Ele falou rindo.
- Nada de roupas curtas? - Falei com um bico.
- Nada de roupas curtas. – Ele falou segurando um riso.
- Nada de decotes? – A voz de Mei estava alarmada.
- Hum... Se não mostrarem demais... Afinal não queremos desvirtuar os meninos, correto? – Son of a bitch!
- Desvirtuar esse três? – Ouvimos um moço que aparentava 30 e tantos anos. Era o Manager deles.
- Sim, essas duas são um perigo. – Rolamos os olhos ao mesmo tempo para o lado. Ele falava como se fosse santo. Tinha pena de sua pobre esposa.
- Acredite, é melhor elas tomarem cuidado perto deles. – Ele falou rindo e se oferecendo para nos ajudar com as malas.
Logo estávamos em nossos respectivos quartos nos arrumando para conhecer finalmente os rapazes. Haeng havia vedado metade de minhas roupas me proibindo de usar algo curto no trabalho. E essa maldição de Los Angeles é um calor dos infernos. Sinto-me no Brasil por um momento. Mas... Ele havia vedado as roupas no trabalho... Não fora dele!
Sorri da maldade dos meus pensamentos. Porém não morreria de calor à toa.
Obedecer ordens nunca foi o meu forte. Talvez por isso eu havia demorado algum tempo para encontrar um chefe que me entendesse. Então o Haeng apareceu. Ao contrário das pessoas “normais” ele gostava do meu gênio forte e da minha dita por ele mesmo impetuosidade. Provavelmente seria meu chefe por anos.
Por isso mesmo eu sabia que ele apenas ia rir da roupa que eu estava vestindo. Shorts jeans folgado e nem era tão curto assim. Uma bota cano médio, preta e confortável. E uma camiseta larga que cobria quase todo o meu short, branca com algumas caveiras. Prendi o cabelo no alto, apanhei a bolsa e sai para o corredor.
Só para me chocar é claro.
Dei de cara com os três assim, de primeira. Quase fiquei sem reação na verdade. Acho que só consegui em mexer porque Haeng e Mei conversavam com eles animados. Quando meu chefe me olhou reprimiu um riso como eu sabia que ele faria. Mayara tinha uma expressão entre riso e seriedade que estava quase me causando um ataque imediato histérico. Talvez nós fossemos parecidas demais. Ou estivemos conectadas de uma maneira inexplicável.
Ou ambos.
Quando me aproximei meu querido chefe sorriu esticando um braço para me abrir espaço. Eu sabia que ele só queria chamar atenção, exibido maldito. Quando senti todos os olhares em mim, foi uma das poucas vezes que eu realmente me senti acanhada. Principalmente porque os olhares eram vulgarmente assanhados.
Vi a rápida troca de olhares entre Yoochun e Jaejoong e aquilo simplesmente me deixava sem graça. De todas as coisas obscenas que eu poderia pensar, eles pensariam ainda mais intensamente. Porem agora era tarde, eu já estava ali e não iria sair correndo. Então apenas sorri abertamente para as três pessoas tecnicamente desconhecidas ali e ver como eles absurdamente mais deslumbrantes pessoalmente.
- Bem, chegou quem faltava! – Haeng você pede pra apanhar às vezes, eu pensei – Meninos, essa é a Ryo. Ryo dongsaeng, esses são Jaejoong, Yoochun e Junsu.
O olhar que acompanhou aquela apresentação simplesmente congelou todos os meus sentidos. Parecia que ele podia ler dentro de minha alma olhando tão profundamente.
- Estávamos falando de você agora mesmo! – Um sorriso de escárnio seguiu a frase que saiu dos lábios de Yoochun.
- Bem ou mal? – O meu sarcasmo inevitável. Jaejoong riu.
- Como ousa pensar que eu falaria mal de ti, dongsaeng? – Disse meu sunbae, causando um ataque de risos em Mei e em mim.
- Ouso porque te conheço, Haeng sunbae, simples. – Ele lia pelas entrelinhas e sabia o cinismo sutil escondido ali e riu.
- Mas não estava. E o que eu disse sobre roupas indecentes? – Olhei Mayara por um segundo e ela estava com um dos maiores decotes que tinha. A blusa azul marinho ficava bem em sua pele clara.
- Indecente seria sair sem roupas. Com esse calor, considerei essa hipótese por alguns instantes. – Falei sem pensar e todos começaram a rir.
- Eu não iria protestar. – Disse Yoochun ainda rindo.
- Acho que ninguém iria. – Disse Jaejoong com um sorriso de canto, mais uma vez com aquele olhar que poderia perfurar uma pedra.
- Já enjoei de te ver sem roupa. – Mayara falou sem pensar, fazendo Junsu olhá-la de canto com um sorriso pervertido.
- Ah é? – Essa foi a sua única exclamação.
- Bem se moramos juntas, nada mais obvio que isso, não? – Falei calmamente enquanto mexia no celular, sem olhar na direção deles.
Começamos a caminhar em direção ao elevador. Aquele pequeno cubículo ficaria menor ainda, havia uma estranha tensão no ar. Não era uma tensão ruim... Só era diferente. Parecia à nuvem negra da tensão sexual pairava pela cabaça de cada uma das pessoas ali.
Eles conversavam distraídos enquanto descíamos e eu ainda mexia no celular. Odiava aquela sensação das pessoas te olhando no elevador somando o espaço cúbico minúsculo, era melhor mesmo eu me distrair. Então senti alguém estranhamente próximo e olhei de canto, Jaejoong estava do meu lado ainda com um meio sorriso nos lábios.
- Você é sempre séria assim? - Ele perguntou baixo. Eu sorri.
- Sempre depende da dose de álcool ingerida. – Quando olhei para o lado ele sorria abertamente. Se não tivéssemos alcançado o térreo naquele momento, talvez eu tivesse ficado ali olhando eternamente.
- É bom saber. – Ele disse quando começávamos a deixar o cubículo.
Por um momento fiquei estática. Ele realmente estava me cantando?
~x~x~x~x~x~
Capitulo 2 - Knowing the other side of the coin
Was it a dream?
Was it a dream?
Is this the only evidence that proves it
A photograph of you and I
A photograph of you and I
You ...